O que é
Muitas vezes, resíduos sólidos não passam por um processo correto de descarte e acabam em aterros sanitários ou lixões. A Logística Reversa entra como uma solução para este problema, proporcionando o gerenciamento correto de um produto a partir de sua reutilização, reciclagem ou de seu reaproveitamento.
Coleta Seletiva
A Coleta Seletiva é uma das principais ferramentas utilizadas para um descarte sustentável de resíduos. Separar o que é reciclável e destiná-los corretamente, colabora com a diminuição dos impactos ambientais causados pelo consumo.
É comum a confusão da separação dos resíduos por cores. Diferente de alguns países, no Brasil a coleta não é realizada dessa forma, já que além de serem coletados juntos, nas cooperativas de reciclagem os resíduos são triados e separados conforme o tipo de material e sua respectiva venda.
Contudo, vale ressaltar que o padrão de cores é utilizado em grande parte do mundo. Além disso, a Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril 2001 estabeleceu o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, adotado na identificação de coletores.
Ou seja, o importante é separar os resíduos e encaminhá-los para a reciclagem, sejam por cores quando houver os coletores disponíveis ou descartar todos juntos em um coletor de recicláveis.
Cores que preservam
Papel
Recicláveis: jornais, revistas, folha de caderno, envelopes, papelão, celofane*, livros, sulfite.
Não recicláveis: papel sanitário, guardanapos, fita crepe, etiquetas adesivas.
Plástico
Recicláveis: embalagens como de produtos de limpeza e beleza, tubos, canos, sacolas e embalagens com papéis plastificados, metalizados ou parafinados, como de biscoitos*.
Não recicláveis: Isopor*, adesivos, espuma, acrílicos.
Vidro
Recicláveis: Embalagens de perfumes, desinfetantes, alimentos em conserva, além de copos, garrafas e potes.
Não recicláveis: Embalagens e ampolas de medicamentos, cerâmicas e louças, lâmpadas fluorescentes, vidros temperados planos, espelhos, cristal, tubos de TV.
Metal
Recicláveis: latinhas de alumínio ou de metal, tampa de garrafa, esquadria, molduras de quadros, clipes, grampos. Não recicláveis: esponja de aço.
Rresíduos ambulatoriais e de serviços de saúde.
Resíduo geral não reciclável ou misto, ou contaminado não passível de separação.
Resíduos perigosos.
Madeira.
Resíduos radioativos.
Sustentabilidade começa em casa
Nossas casas também são grandes produtoras de resíduos, por isso, quando o assunto é resíduos domésticos, é fundamental que separemos o que é reciclável, do que não é. Após essa separação, os resíduos vão para as cooperativas, que desempenham um papel fundamental de triagem e destinação final, direcionando resíduos sólidos passíveis de reciclagem para as indústrias recicladoras. Trata-se de um processo que só traz benefícios, como a redução da contaminação do meio ambiente, a diminuição na disseminação de doenças, e a geração de renda e novos postos de trabalho, o que auxilia a economia do país.
Responsabilidade compartilhada
Cuidar do meio ambiente é uma responsabilidade coletiva, por isso, a Logística Reversa não se faz de maneira isolada, mas sim com a contribuição de todos. Consumidores precisam dar o primeiro passo, separando embalagens de produtos para reciclagem. Estas embalagens passam por cooperativas, catadores, comércios atacadistas de recicláveis e pela indústria que fabrica produtos com materiais reciclados. Por fim, estes produtos são comercializados e chegam a você novamente. Viu como é um ciclo? E, neste processo, cada parte é importante e depende uma da outra. É importante contribuir também para que esta cadeia não pare. O assunto é tão sério e necessário que foi criada a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), Lei 12.305/2010. Por meio de instrumentos que proporcionem a manipulação correta de resíduos sólidos no Brasil, a lei estimula o aumento da Coleta Seletiva e a consciência de responsabilidade compartilhada para o aumento da Logística Reversa.